quarta-feira, 18 de novembro de 2009

FILME : O MENINO SELVAGEM

Comparando a história do filme com o que já foi estudado sobre os surdos pude concluir que a vergonha de ter um filho com essa deficiência e o medo do preconceito e da discriminação da sociedade faziam com que as pessoas praticassem atos inescrupulosos como abandona-los ,trancá-los em instituições ou até mesmo em casa, pois segundo o texto A história dos Surdos, durante a Idade média eles eram sujeito estranhos e objetos de curiosidade da sociedade e isso ficou bem claro no filme.
Além disso era comum os surdos serem considerados pessoas com deficiências mentais ( idiotas).
Em relação ao método usado pelo professor Itard, acredito que não contribuiu para que houvesse desenvolvimento da socialização do menino, pois o mesmo não conseguia se comunicar com outras pessoas.
Segundo estudos realizados anteriormente sabemos que embora haja grande confusão e discussão em torno da aceitação ou não da Libras, ela é a língua das comunidades surdas e pode se considerar alguns pontos importantes como:
O desenvolvimento linguístico, cognitivo, afetivo, sociocultural e acadêmico não depende da audição, mas sim da aquisição e desenvolvimento da língua de sinais.
A Libras também propicia o desenvolvimento linguístico e cognitivo da criança surda, favorecendo a produção escrita, servindo de apoio e compreensão dos textos.
No filme Victor não construiu nenhuma aprendizagem, apenas houve memorização condicionada ao fato dele ser recompensado cada vez que acertava e punido a cada erro cometido.
Uma estratégia muito importante usada pelo professor no filme foi a de utilizar para fins de aprendizagem materiais concretos apesar dos mesmos não serem da realidade do menino , considerando-se que ele foi criado na selva e não tinha nenhuma intimidade com os objetos que o professor usava.

CULTURA SURDA

imagino que a surdez seja uma deficiência que cause uma angústia muito grande para a pessoa portadora, assim como para os familiares e as pessoas que fazem parte do seu convívio devido a dificuldade de comunicação, pois muitas vezes, existe preconceito, vergonha e falta de motivação por parte dos familiares e da sociedade em geral. Porque a sociedade em que vivemos, infelizmente, não proporciona recursos que possibilitam a integração da cultura surda tornando-os excluídos do mercado de trabalho, da escola, de locais de lazer, como por exemplo: cinema, teatro, tv, rádio, enfim da realidade do mundo em que vivemos.
Além dos fatores citados no parágrafo anterior destaco o descaso sobre o ensino da língua dos surdos onde todas as instituições educativas deveriam inserir em seu currículo a obrigatoriedade do ensino de libras, portanto para isso é necessário uma consciência não somente dos educadores, mas de todas as autoridades competentes para que criassem e estabelecessem leis de direitos e deveres para os cidadãos surdos principalmente o estudo de libras que deveria ter a mesma importância como qualquer outra língua estrangeira, como exemplo, o inglês, assim toda a sociedade teria acesso ao mundo dos surdos e eles ao nosso.
Enfim apesar de já existir a linguagem dos sinais poucas pessoas conseguem dominá-la, outras não tem acesso a essa língua por diversos fatores como social, cultural e financeiro. Então para quem sabe falar e ouvir também se torna muito difícil a compreensão da comunicação
O aspecto que considero mais importante na cultura surda é conhecer a forma de comunicação , ou seja, a sua língua, compreender as suas idéias, suas reações, emoções e hábitos. Infelizmente a nossa sociedade ainda necessita proporcionar a interação entre as pessoas surdas e não surdas no entanto felizmente já está tentando ser mais humana. Devemos todos buscar como educadores um ensino que oportuniza dignidade e igualdade, mas que ao mesmo tempo respeite as diferenças entre todas as pessoas.

PEDAGOGIA DE PROJETOS

No projeto o estudo é realizado a partir do interesse da turma ,tornando as aprendizagens significativas, os alunos fazem conexões com seus conhecimentos e os estudos realizados.
Possibilita o trabalho cooperativo favorecendo descobertas coletivas através das discussões e interações.
Possibilita a interdisciplinariedade podendo ser trabalhado nas diferentes áreas de conhecimento.
Desafia o aluno a buscar informações através de pesquisas, entrevistas e outras fontes.
O professor é apenas o organizador das aprendizagens.
Através do trabalho por projetos o aluno poderá experimentar, observar, estabelecer relações, analisar, levantar hipóteses, argumentar, julgar, sendo, portanto, capaz de produzir e não de, simplesmente, repetir.
Avaliação permanente, realizada a partir dos conhecimentos prévios dos alunos, durante toda a realização do projeto utilizando diversos instrumentos de registros acompanhando o desempenho individual e coletivo e buscando formas de auto-avaliação.
É possível trabalhar com projetos em qualquer nível de escolaridade, porém o tema deverá estar de acordo com a faixa etária dos alunos.
A semelhança do trabalho com projetos na educação infantil e nos anos iniciais é que ambos partem do interesse da criança, dos conhecimentos que elas já possuem.
A diferença é que os interesses se modificam de acordo com a idade e os conhecimentos também.
Não trabalho com projetos com minha turma porque me sentia insegura , porém agora após os estudo realizados no curso pretendo para o próximo ano iniciar meu trabalho com ptojetos, colocando em prática o que aprendi.

FALA LEITURA E ESCRITA

A fala sofre modificações dependendo do contexto em que ela é usada.
Na escola para falar com meus alunos uso uma linguagem diferente de quando faço a apresentação do meu workshop de final de semestre do curso de Pedagogia, assim como a escrita que apresenta diferença entre os planos de aula e os trabalhos acadêmicos.
A escola precisa estar dentro do contexto social e da realidade, pois as crianças possem uma leitura do ambiente em que se encontram e o seu dia-a-dia é repleto de informações que lhes proporcionam aprendizagem de múltiplas linguagens.
Em relação a fala geralmente as crianças escrevem como falam e ocorre diferenças de uma região para outra essas diferenças dependem também do convívio social e familiar de cada criança.
Outro fator que determina a diferença no uso do vocabulário é a faixa etária, pois ao atingir a fase da adolescência as crianças passam a conviver em grupos e adotam gírias.
A Internet também influi na maneira de escrever, pois a escrita utilizada na mesma é diferente da que se usa em sala de aula.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

TEMAS GERADORES

Após a leitura dos textos percebi que o trabalho com temas geradores favorece a construção da aprendizagem, porque parte de uma temática que deve fazer parte da vivência do educando, para que o mesmo possa compreender criticamente o contexto em que está inserido e agir sobre ele buscando transformá-lo.
No trabalho com temas geradores é o aluno que constrói sua aprendizagem com autonomia, o professor é um mediador que promove situações para que o aluno entre em conflito e busque respostas aos seus anseios.
O processo de aprendizagem não ocorre através da transmissão de conhecimento do professor para o aluno e sim através da interação de ambas as partes. Daí a importância da escola estar inserida no contexto social ao qual o aluno pertence e relacionar o saber escolar com o saber cotidiano não oferecendo-lhes conteúdos que nada tenham a ver com a realidade dos educandos.
Para se trabalhar com temas geradores é necessário antes de tudo conhecer a cultura e os problemas existentes na comunidade favorecendo dessa forma o diálogo entre professor, aluno e o grupo que faz parte da vida escolar.
Trabalhar com projetos e temas geradores é uma forma de realizar um estudo ativo, onde o aluno vai em busca de seu conhecimento através de pesquisas, entrevistas e outras fontes e é por isso que a aprendizagem se torna significativa para eles.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

NARRATIVA DE HISóRIA

Quando realizei o trabalho de narrativa da contação de história de uma criança percebi que
que ela mistura a ficção com a realidade ede acordo com a leitura do texto, e após ter assistido o vídeo e analisado a transcrição do menino concordo com a linguista Maria Cecília Perroni, onde afirma que é comum nos primeiros anos de vida que se combinem ficção e relatos de experiências vividas. E segundo ela esse recurso não deve ser entendido como um problema de falta de clareza entre o real e o imaginário.
Antes do estudo para a realização da análise eu pensaria que o relato da criança não estava coerente, mas baseando-me na leitura do texto é justamente ao contrário,segundo Maria Cecília "é preciso encará-lo como um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos pequenos." e as crianças devem ser estimuladas e incentivadas a contar histórias.