segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM E DO PENSAMENTO DO EDUCANDO JOVEM E ADULTO

Considerando a leitura realizada e o que aprendi na interdisciplina posso afirmar que geralmente o adulto que frequenta as aulas da EJA é aquele que vem de áreas rurais empobrecidas, filhos de trabalhadores não qualificados e com baixo nível de instrução ou analfabetos.
Pensando em melhorar a qualidade de vida buscam a escola tardiamente, porém encontram dificuldades em conciliar o emprego com estudo devido a uma jornada de trabalho cansativa e sentem-se desestimulados e muitas vezes acabam desistindo.
O adulto embora analfabeto traz consigo muitas habilidades, vivência de mundo e experiência profissional que deve ser valorizada durante o processo de ensino aprendizagem.
Conforme diz Marta Kohl de Oliveira “ Os alunos têm vergonha de frequentar a escola depois de adulto e muitas vezes pensam que serão os únicos adultos em classe de criança, sentindo-se por isso humilhados e tornando-se inseguros quanto a sua própria capacidade de aprender.”
O professor deve incentivar os alunos para que eles vençam os desafios encontrados, promover diálogo entre o grupo, considerar os interesses e necessidades dos mesmos planejando aulas que sejam da realidade deles, pois assim como os surdos eles sentem-se excluídos da escola e da sociedade.

HISTÓRIA DOS SURDOS

Após a leitura dos textos pude perceber que a educação de surdos sofreu bastante modificações, foram experimentados vários métodos de ensino para chegarem a conclusão que os surdos tinham capacidade para aprender.
Foram utilizados a educação através da língua de sinais, do oralismo que poucos resultados foram obtidos através dele,do bimodalismo e o da comunicação total.
Os surdos se escondiam para se comunicarem usando a língua dos sinais e por isso essa prática nunca se extinguiu.
Com a descoberta da capacidade dos surdos em aprender começaram a surgir as pesquisas de diferentes metodologias de ensino.
É necessário que a escola ampare e dê suporte a esses alunos para que eles aprendam utilizando a língua de sinais .
As crianças surdas precisam ter professores surdos para propiciar uma maior compreensão desse universo e interagir com o aluno facilitando sua aprendizagem, pois para trabalhar com criança surda o professor deve dominar a língua de sinais

PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE

Com base na leitura dos textos posso confirmar a importância do uso de temas geradores na pratica pedagógica.
Segundo freire é necessário reencantar as pessoas para que elas acreditem na possibilidade de ver o mundo de maneira diferente da que elas estão acostumadas por isso a cultura do aluno, sua visão de mundo precisa ser valorizada e usada como referencial para iniciar-se um processo de aprendizagem.
O trabalho com temas geradores favorece a construção da aprendizagem, porque parte de uma temática que deve fazer parte da vivência do educando, para que o mesmo possa compreender criticamente o contexto em que está inserido e agir sobre ele buscando transformá-lo.
No trabalho com temas geradores é o aluno que constrói sua aprendizagem com autonomia, o professor é um mediador que promove situações para que o aluno entre em conflito e busque respostas aos seus anseios.
O processo de aprendizagem não ocorre através da transmissão de conhecimento do professor para o aluno e sim através da interação de ambas as partes. Daí a importância da escola estar inserida no contexto social ao qual o aluno pertence e relacionar o saber escolar com o saber cotidiano não oferecendo-lhes conteúdos que nada tenham a ver com a realidade dos educandos.
Para se trabalhar com temas geradores é necessário antes de tudo conhecer a cultura e os problemas existentes na comunidade favorecendo dessa forma o diálogo entre professor, aluno e o grupo que faz parte da vida escolar.
Trabalhar com projetos e temas geradores é uma forma de realizar um estudo ativo, onde o aluno vai em busca de seu conhecimento através de pesquisas, entrevistas e outras fontes e é por isso que a aprendizagem se torna significativa para eles.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

FILME : O MENINO SELVAGEM

Comparando a história do filme com o que já foi estudado sobre os surdos pude concluir que a vergonha de ter um filho com essa deficiência e o medo do preconceito e da discriminação da sociedade faziam com que as pessoas praticassem atos inescrupulosos como abandona-los ,trancá-los em instituições ou até mesmo em casa, pois segundo o texto A história dos Surdos, durante a Idade média eles eram sujeito estranhos e objetos de curiosidade da sociedade e isso ficou bem claro no filme.
Além disso era comum os surdos serem considerados pessoas com deficiências mentais ( idiotas).
Em relação ao método usado pelo professor Itard, acredito que não contribuiu para que houvesse desenvolvimento da socialização do menino, pois o mesmo não conseguia se comunicar com outras pessoas.
Segundo estudos realizados anteriormente sabemos que embora haja grande confusão e discussão em torno da aceitação ou não da Libras, ela é a língua das comunidades surdas e pode se considerar alguns pontos importantes como:
O desenvolvimento linguístico, cognitivo, afetivo, sociocultural e acadêmico não depende da audição, mas sim da aquisição e desenvolvimento da língua de sinais.
A Libras também propicia o desenvolvimento linguístico e cognitivo da criança surda, favorecendo a produção escrita, servindo de apoio e compreensão dos textos.
No filme Victor não construiu nenhuma aprendizagem, apenas houve memorização condicionada ao fato dele ser recompensado cada vez que acertava e punido a cada erro cometido.
Uma estratégia muito importante usada pelo professor no filme foi a de utilizar para fins de aprendizagem materiais concretos apesar dos mesmos não serem da realidade do menino , considerando-se que ele foi criado na selva e não tinha nenhuma intimidade com os objetos que o professor usava.

CULTURA SURDA

imagino que a surdez seja uma deficiência que cause uma angústia muito grande para a pessoa portadora, assim como para os familiares e as pessoas que fazem parte do seu convívio devido a dificuldade de comunicação, pois muitas vezes, existe preconceito, vergonha e falta de motivação por parte dos familiares e da sociedade em geral. Porque a sociedade em que vivemos, infelizmente, não proporciona recursos que possibilitam a integração da cultura surda tornando-os excluídos do mercado de trabalho, da escola, de locais de lazer, como por exemplo: cinema, teatro, tv, rádio, enfim da realidade do mundo em que vivemos.
Além dos fatores citados no parágrafo anterior destaco o descaso sobre o ensino da língua dos surdos onde todas as instituições educativas deveriam inserir em seu currículo a obrigatoriedade do ensino de libras, portanto para isso é necessário uma consciência não somente dos educadores, mas de todas as autoridades competentes para que criassem e estabelecessem leis de direitos e deveres para os cidadãos surdos principalmente o estudo de libras que deveria ter a mesma importância como qualquer outra língua estrangeira, como exemplo, o inglês, assim toda a sociedade teria acesso ao mundo dos surdos e eles ao nosso.
Enfim apesar de já existir a linguagem dos sinais poucas pessoas conseguem dominá-la, outras não tem acesso a essa língua por diversos fatores como social, cultural e financeiro. Então para quem sabe falar e ouvir também se torna muito difícil a compreensão da comunicação
O aspecto que considero mais importante na cultura surda é conhecer a forma de comunicação , ou seja, a sua língua, compreender as suas idéias, suas reações, emoções e hábitos. Infelizmente a nossa sociedade ainda necessita proporcionar a interação entre as pessoas surdas e não surdas no entanto felizmente já está tentando ser mais humana. Devemos todos buscar como educadores um ensino que oportuniza dignidade e igualdade, mas que ao mesmo tempo respeite as diferenças entre todas as pessoas.

PEDAGOGIA DE PROJETOS

No projeto o estudo é realizado a partir do interesse da turma ,tornando as aprendizagens significativas, os alunos fazem conexões com seus conhecimentos e os estudos realizados.
Possibilita o trabalho cooperativo favorecendo descobertas coletivas através das discussões e interações.
Possibilita a interdisciplinariedade podendo ser trabalhado nas diferentes áreas de conhecimento.
Desafia o aluno a buscar informações através de pesquisas, entrevistas e outras fontes.
O professor é apenas o organizador das aprendizagens.
Através do trabalho por projetos o aluno poderá experimentar, observar, estabelecer relações, analisar, levantar hipóteses, argumentar, julgar, sendo, portanto, capaz de produzir e não de, simplesmente, repetir.
Avaliação permanente, realizada a partir dos conhecimentos prévios dos alunos, durante toda a realização do projeto utilizando diversos instrumentos de registros acompanhando o desempenho individual e coletivo e buscando formas de auto-avaliação.
É possível trabalhar com projetos em qualquer nível de escolaridade, porém o tema deverá estar de acordo com a faixa etária dos alunos.
A semelhança do trabalho com projetos na educação infantil e nos anos iniciais é que ambos partem do interesse da criança, dos conhecimentos que elas já possuem.
A diferença é que os interesses se modificam de acordo com a idade e os conhecimentos também.
Não trabalho com projetos com minha turma porque me sentia insegura , porém agora após os estudo realizados no curso pretendo para o próximo ano iniciar meu trabalho com ptojetos, colocando em prática o que aprendi.

FALA LEITURA E ESCRITA

A fala sofre modificações dependendo do contexto em que ela é usada.
Na escola para falar com meus alunos uso uma linguagem diferente de quando faço a apresentação do meu workshop de final de semestre do curso de Pedagogia, assim como a escrita que apresenta diferença entre os planos de aula e os trabalhos acadêmicos.
A escola precisa estar dentro do contexto social e da realidade, pois as crianças possem uma leitura do ambiente em que se encontram e o seu dia-a-dia é repleto de informações que lhes proporcionam aprendizagem de múltiplas linguagens.
Em relação a fala geralmente as crianças escrevem como falam e ocorre diferenças de uma região para outra essas diferenças dependem também do convívio social e familiar de cada criança.
Outro fator que determina a diferença no uso do vocabulário é a faixa etária, pois ao atingir a fase da adolescência as crianças passam a conviver em grupos e adotam gírias.
A Internet também influi na maneira de escrever, pois a escrita utilizada na mesma é diferente da que se usa em sala de aula.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

TEMAS GERADORES

Após a leitura dos textos percebi que o trabalho com temas geradores favorece a construção da aprendizagem, porque parte de uma temática que deve fazer parte da vivência do educando, para que o mesmo possa compreender criticamente o contexto em que está inserido e agir sobre ele buscando transformá-lo.
No trabalho com temas geradores é o aluno que constrói sua aprendizagem com autonomia, o professor é um mediador que promove situações para que o aluno entre em conflito e busque respostas aos seus anseios.
O processo de aprendizagem não ocorre através da transmissão de conhecimento do professor para o aluno e sim através da interação de ambas as partes. Daí a importância da escola estar inserida no contexto social ao qual o aluno pertence e relacionar o saber escolar com o saber cotidiano não oferecendo-lhes conteúdos que nada tenham a ver com a realidade dos educandos.
Para se trabalhar com temas geradores é necessário antes de tudo conhecer a cultura e os problemas existentes na comunidade favorecendo dessa forma o diálogo entre professor, aluno e o grupo que faz parte da vida escolar.
Trabalhar com projetos e temas geradores é uma forma de realizar um estudo ativo, onde o aluno vai em busca de seu conhecimento através de pesquisas, entrevistas e outras fontes e é por isso que a aprendizagem se torna significativa para eles.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

NARRATIVA DE HISóRIA

Quando realizei o trabalho de narrativa da contação de história de uma criança percebi que
que ela mistura a ficção com a realidade ede acordo com a leitura do texto, e após ter assistido o vídeo e analisado a transcrição do menino concordo com a linguista Maria Cecília Perroni, onde afirma que é comum nos primeiros anos de vida que se combinem ficção e relatos de experiências vividas. E segundo ela esse recurso não deve ser entendido como um problema de falta de clareza entre o real e o imaginário.
Antes do estudo para a realização da análise eu pensaria que o relato da criança não estava coerente, mas baseando-me na leitura do texto é justamente ao contrário,segundo Maria Cecília "é preciso encará-lo como um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos pequenos." e as crianças devem ser estimuladas e incentivadas a contar histórias.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

FILME: MEU NOME É JONAS

Assistindo o filme meu nome é Jonas, percebi que a grande dificuldade da família foi encontrar uma maneira de se comunicar com o filho e manter um bom relacionamento, este fato provocou muitas discussões entre os pais , até o momento em que o pai resolve sair de casa. As crianças não entendem os motivos, mas a mãe não desiste de buscar ajuda para compreender e melhorar o convívio com seu filho em razão da sua deficiência.
O filme retrata na história que os deficientes eram excluidos do convívio social, discriminados, motivo de vergonha para a família em função das chacotas de algumas pessoas.
Infelizmente, a história de Jonas ainda acontece nos dias de hoje, pois, muitas famílias não conseguem ter um bom relaciomento com seus filhos surdos, ou portadores de outras deficiência por falta de conhecimento e muitos sentem vergonha.
Acredito que os surdos ainda continuam excluídos da sociedade, pois nem mesmo os meios de comunicação como a televisão oferece intérpretes para facilitar a compreensão dessas pessoas.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS

Após ler o texto Alfabetização de adultos ainda um desafio e de acordo com minha experiência penso que toda alfabetização é um desafio.Tratando-se de alfabetização de adultos esse desafio torna-se maior, considerando que o adulto possui uma leitura de mundo mais a profundada devido sua participação na construção da sociedade e sua participação em grupos de trabalho, religião e lazer.
O adulto também é responsável pelos seus atos, possui personalidade formada e por isso torna-se mais difícil a intervenção do professor, pois já construiu sua identidade, sua estima, seus ideais e objetivos dificultando trabalhar com os interesses dos educandos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

MÚLTIPLAS LINGUAGENS

Após aleitura do texto e com base na minha experiência profissional e de estudante concluí que a fala sofre modificações, dependendo do contexto em que ela é usada.
Na escola para falar com meus alunos uso uma linguagem diferente de quando faço a apresentação do meu workshop de final de semestre do curso de Pedagogia, assim como a escrita também apresenta diferença entre os planos de aula e os trabalhos acadêmicos.
A escola precisa estar dentro do contexto social e da realidade, pois as crianças possuem uma leitura do ambiente em que se encontram e o seu dia-a-dia é repleto de informações que lhes proporcionam aprendizagem de múltiplas linguagens.
Em relação a fala geralmente as crianças escrevem como falam e ocorre diferenças de uma região para outra essas diferenças dependem também do convívio social e familiar de cada um.
Outro fator que determina a diferença no uso do vocabulário é a faixa etária, pois ao atingir a fase da adolescência as crianças passam a conviver em grupos e adotam gírias.
A Internet também influi na maneira de escrever, pois a escrita utilizada na mesma é diferente da que se usa em sala de aula.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

LETRAMENTO

O letramento significa uma prática discursiva de determinado grupo social que está relacionado ao papel da escrita para tornar significativa essa interação oral, mas que não envolve necessariamente as atividades específicas de ler e escrever.
Posso perceber claramente em sala de aula alunos que não dominam a leitura e a escrita, porém demonstram conhecimento adquiridos fora do espaço escolar ,como exemplo, os programas de tv, as placas de rua, os rótulos, conta de água, luz, telefone, jornais, são fontes de aprendizagens tanto para crianças quanto para adultos.
Uma pessoa que não sabe ler, nem escrever, mas tem capacidade de redigir uma carta para que outra pessoa escreva, conta história e sabe administrar seu salário de maneira que atenda suas obrigações é uma pessoa letrada.
Embora essas pessoas consigam administrar sua vida, encontram dificuldades, pois estão limitadas pela falta do conhecimento da leitura e escrita e dependem da ajuda de outras .Isto causa-lhes constrangimento e as vezes sofrem humilhações.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PEDAGOGIA DE COMÊNIO

Lendo o texto “Metodologia de Ensino em Foco: prática e reflexões”, percebi que Comênio considerava o aluno o elemento mais importante do processo ensino aprendizagem partindo de aprendizagens mais fáceis para as mais difíceis, onde as mesmas deviam começar a partir dos sentidos, onde observamos em um de seus livros mais famosos “Orbis pictus” (“O mundo em imagens”) a palavra a ser conhecida com o som que o mesmo faz (audição) e ainda a imagem (visão). Percebe-se que o material didático pertencia à realidade e do conhecimento do aluno, a aprendizagem ocorria através dos sentidos, da associação estabelecida entre o som produzido pelo desenho apresentado e a imagem.
Embora haja uma distância de 300 anos entre a pedagogia de Comênio e a atual, percebo que existe uma relação da mesma com o nosso cotidiano na qual analisamos e respeitamos as necessidades e capacidades de nossos alunos, procurando não sobrecarregar as aulas, aumentando o grau de dificuldade gradativamente, motivando-os,para que participem de trabalhos em grupos, troca de experiências e ajuda mútua confrontando idéias e argumentando as próprias, sempre partindo de suas experiências e não de teorias abstratas Acredito também secundo a pedagogia de Comênio que o bom relacionamento entre aluno e professor é de suma importância para que haja aprendizagem e para que , o mesmo se sinta seguro ao dialogar com o professor para esclarecer suas dúvidas

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

Ao ler o texto do menininho de Helen Buckley, percebi a importância do professor
valorizar a história de conhecimentos trazida pelos alunos e de proporcionar atividades que eles possam expressarem suas habilidades e criatividades , que eles possam opinar e trocarem experiências de aprendizagens e conhecimentos. Dentro do grupo.
Percebi também que muitas vezes o professor pode prejudicar o aluno com respostas prontas não oferecendo oportunidade para que ele se expresse livremente
O professor deve estimular o seu aluno para a construção e não para cópias, que segundo o texto era o que acontecia com a primeira professora do menininho
Em minha sala de aula trabalho com questionamentos orais e exposição de trabalhos, grupos e projetos que levam os meus alunos a construírem seus conhecimentos e dialogar suas idéias com os colegas e a professora. Sempre buscando em cada atividade elogiar e considerar o erro não como algo feio, mas como o caminho para a aprendizagem.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

TRABALHANDO DIVERSIDADE NA ESCOLA

Comecei meu trabalho sobre etnia fazendo um levantamento da turma através de um questionário respondido por familiares para que pudesse identificar a ancestralidade de cada um.
Com os dados obtidos foi construído com a turma um gráfico étnico-racial, onde constatamos que a turma é bem diversificada pois existe crianças descendentes de várias etnias tais como: brasileira, alemã, índio, italiana, portuguesa, polonesa e afrodescendente.
Após a construção do gráfico, li para meus alunos uma história (Maria bonita de laço de fita) que falava sobre uma coelha que teve vários filhotes, um diferente do outro, inclusive um era todo pretinho. Dessa maneira introduzi o assunto sobre diferenças e etnias raciais.
Fizemos o comentário sobre o texto , e várias questões foram levantadas:
Porque os filhotes eram diferentes?
Com quem os filhotes eram parecidos?
Porque um filhote era pretinho?

Comentei com eles que assim como os animais são diferentes uns dos outros e cada um possui suas característica próprias, nós seres humanos também possuímos diversidades, e etnias que nos fazem ser únicos. Comecei meu trabalho sobre etnia fazendo um levantamento da turma através de um questionário respondido por familiares para que pudesse identificar a ancestralidade de cada um.
Com os dados obtidos foi construído com a turma um gráfico étnico-racial, onde constatamos que a turma é bem diversificada pois existe crianças descendentes de várias etnias tais como: brasileira, alemã, índio, italiana, portuguesa, polonesa e afrodescendente.
Após a construção do gráfico, li para meus alunos uma história (Maria bonita de laço de fita) que falava sobre uma coelha que teve vários filhotes, um diferente do outro, inclusive um era todo pretinho. Dessa maneira introduzi o assunto sobre diferenças e etnias raciais.
Fizemos o comentário sobre o texto , e várias questões foram levantadas:
Porque os filhotes eram diferentes?
Com quem os filhotes eram parecidos?
Porque um filhote era pretinho?

Fiz fechamento comentando que assim como os animais são diferentes uns dos outros e cada um possui suas característica próprias, nós seres humanos também possuímos diversidades, e etnias que nos fazem ser únicos.
Em dupla um colega descreverá o outro identificando as principais características.
Com recortes de revistas os alunos vão construir um mosaico étnico racial representando as etnias existentes na sala de aula.

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA

Ao assistir a cena do filme Entre os Muros da escola onde o professor pede aos alunos que façam o autorretrato percebi a semelhança desse trabalho com um que realizei com minha turma.
O trabalho era sobre etnia da sala de aula. Propus a meus alunos que eles fizessem uma entrevista com seus familiares para descobrirem suas origens assim como no filme houve familiares que ficaram envergonhados e não admitiram sua origem afrodescendente.
Após a entrevista foi confeccionado um mosaico com recortes de revistas ilustrando as etnias existentes em sala de aula.
Aproveitando esse trabalho também foi feita uma pesquisa com as contribuições trazidas por cada etnia para a formação do povo brasileiro fazendo com que os alunos se sentissem valorizados.
A partir dessa aula notei que algumas crianças passaram a referir-se a um colega com descendência indígena como o “índio” e o mesmo mostrou se receptivo à referência.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

DESENVOLVIMENTO MORAL

Ao ler o texto significações na escola: Equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança meu pensamento voltou-se para as situações muito parecidas que vivencio diariamente em minha sala de aula, onde trabalho com uma turma de segunda série, na faixa etária dos 7e 8 anos de idade.
Meus alunos vivem constantemente se agredindo tanto fisicamente como verbalmente, não considerando as razões e nem esperando explicações do colega que o agride ( o que muitas vezes não é intencional), partindo logo para a vingança parecendo ser uma reação normal.
Essas atitudes nos preocupam e nos levam a desenvolver projetos e atividades em sala de aula que visam melhorar o comportamento dos alunos em relação a suas agressividades. Muitas vezes, alcançamos nossos objetivos, porém, por tempo muito reduzido, o problema logo reaparece e o nosso trabalho pareceu não surtir o efeito desejado.
Costumo iniciar minha aula diariamente com uma música falando sobre a amizade e no final eles abraçam o colega que está ao lado.
Procuro também nas horas do conto usar histórias que falam sobre os sentimentos e promovo sempre um debate relacionado a mesma

terça-feira, 30 de junho de 2009

método clínico

A primeira vez que desenvolvemos a prática do Método Clínico em nossa escola foi com uma aluna de 7 anos, cursando o segundo ano do ensino fundamental desenvolvemos o teste da massinha de modelar para observação de quantidade e constatamos que a menina possui os conceitos bem definidos de quantidade.
Logo em seguida tivemos a aula presencial que veio enriquecer nossa experiência, a professora aplicadora aplicou o teste com a filha de uma colega que estava na aula, após em grupos discutimos com as colegas sobre o andamento do teste , como ocorreu, o que aconteceu de especial, então com esta troca percebemos a importância da realização destes testes para identificarmos possíveis dificuldades em nossos alunos ou para sabermos se eles já dominam algumas noções.
Aplicamos o segundo teste, utilizando outro método e outro conceito com a mesma menina.
Constatamos então que realmente esta menina apresenta domínio na série que atua, porque não apresentou nenhuma dificuldade.
O mesmo teste foi realizado com um menino da mesma turma com fichas coloridas testando a conservação do número. Este menino demonstrou que ainda não domina bem esta aptidão e segundo sua professora ele apresenta dificuldades também em sala de aula.
Concluí que o método Clínico pode nos auxiliar no sentido de detectar possíveis dificuldades apresentadas por nossos alunos, mostrando-nos os níveis em que se encontram e dessa forma buscar a melhor maneira para ajudá-los a desenvolverem suas habilidades.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

EPISTEMOLOGIA

No trabalho realizado em Psicologia sobre epistemologia genética pude identificar com qual modelo pedagógico e epistemológico minha prática escolar mais se aproximam porque
procuro continuar o processo de leitura e escrita partindo do conhecimento prévio trazido pelo aluno, proporcionando a eles contato com vários tipos de textos ilustrados, desenhos, palavras e jogos e a interação entre sujeito e objeto. Também procuro provocar conflitos cognitivos levando meus alunos a pensar, selecionar, optar e conferir suas escolhas refazendo-as se necessário. Procuro oferecer condições para que eles tornem-se agentes do processo ensino aprendizagem, direcionando-os, questionando-os, permitindo e exigindo ações. De acordo com a leitura do texto identifico meu trabalho com a epistemologia relacional por acreditar que o aluno não é uma tábua rasa e sim um ser que traz consigo bagagens que servem para desenvolver a construção de novos conhecimentos.

REFLEXÕES SOBRE ENSAIO DE ADORNO

Lendo o texto Educação após Auschwitz percebi a importância da escola na formação do indivíduo e que somente com uma boa educação familiar, reforçada pela educação escolar, poderemos evitar barbaries como a relatada no texto futuramente.
Apesar de se ouvir diariamente através dos meios de comunicação relatos de violências de todos os tipos ocorridas dentro das escolas, ou seja violência verbal e violência física.
É preciso repensar a educação de forma que a mesma encontre soluções para resolver os problemas de violência que estão ocorrendo.
Penso que a solução talvez fosse criar projetos que envolvam esportes, dança, arte,etc. Ocupando o tempo ocioso dos alunos com algo que lhes proporcione prazer e ao mesmo tempo lhes imponha regras.
Pais e familiares são os principais exemplos de conduta para as crianças, mas o professor também tem papel importante na formação emocional delas. Se o professor grita e resolve os conflitos em sala de aula de maneira agressiva, a criança pode reproduzir essa atitude. E a função da escola é civilizar o indivíduo não sendo transigente com a agressividade.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

REFLEXÕES DA MINHA PRÁTICA

Através da leitura do texto Educação após Auschwitz percebi a importância da escola na formação do indivíduo e que somente com uma boa educação familiar, reforçada pela educação escolar, poderemos evitar barbaries futuras como a que o texto relata.
Apesar de se ouvir diariamente através dos meios de comunicação relatos de violências de todos os tipos ocorridas dentro das escolas, ou seja violência verbal e violência física.
É preciso repensar a educação de forma que a mesma encontre soluções para resolver os problemas de violência que estão ocorrendo.
Penso que a solução talvez fosse criar projetos que envolvam esportes, dança, arte,etc. Ocupando o tempo ocioso dos alunos com algo que lhes proporcione prazer e ao mesmo tempo lhes imponha regras.
É preciso ressaltar que pais e familiares são os principais exemplos de conduta para as crianças, mas o professor também tem papel importante na formação emocional delas. Se o professor grita e resolve os conflitos em sala de aula de maneira agressiva, a criança pode reproduzir essa atitude e a função da escola é civilizar o indivíduo não sendo transigente com a agressividade exagerada.
Com as leituras de texto e tudo que tenho aprendido no curso fez com que eu mudasse a minha maneira de trabalhar em sala de aula, antes eu a trabalhava com métodos tradicionais adquiridos através da minha formação e anos de trabalho seguindo o mesmo modelo. Hoje relacionando minha prática com as teorias abordadas no curso, procuro ouvir mais meu aluno, oferecendo oportunidade para que ele reflita e construa sua aprendizagem de forma lúdica e mais atrativa.

terça-feira, 9 de junho de 2009

DESENVOLVIMENTO MORAL NA CRIANÇA

Ao ler o texto Significações na escola: Equívocos da compreesão dos processos de desenvolvimento moral na criança da interdisciplina de Psicologia relacionei-o com os acontecimentos ocorridos em minha escola.
Parece que uma onda de violência está acontecendo com os alunos da mesma, pois o assunto dos professores do ensino fundamental na hora do intervalo é somente sobre o comportamento dos alunos.
Constatei através das leituras que esse problema que tanto preocupa os professores nada mais é do que crianças fazendo justiça sob sua forma de compreensão e que isso faz parte de um dos processos de desenvolvimento da criança.
Segundo Piaget é nessa idade que elas estão construindo as noções de justiça, solidariedade e responsabilidade.
Mas acredito também que é nesta faixa de idade que a escola deve investir na formação do caráter dos alunos .
É dever da escola trabalhar os conceitos acima citados para que os alunos encontrem sua autonomia, evitando a agressividade.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

MINHAS APRENDIZAGENS

A interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais me proporcionou grandes aprendizagens para minha vida profissional.
Antes do curso trabalhei com alunos com necessidade especial, porém eu pensava que deveria fazer com que eles acompanhasse os outros da turma e quando não conseguia me sentia muito decepcionada e fracassada em meu trabalho.
Hoje após a leitura dos textos e através dos filmes que assisti vejo de forma diferente a inclusão escolar.
Entendi que não é o aluno que precisa se adaptar a turma e a escola, mas sim a escola adaptar-se às necessidades do aluno. Compreendi também que não posso esperar da criança portadora de necessidade especial o mesmo rendimento dos demais.
O filme que assisti sobre deficiência física mostrou alguns recursos que eu poderia ter usado com uma aluna, que apresentava problemas de coordenação nos membros superiores, como por exemplo, utilizar engrossadores de lápis possibilitando e facilitando para ela o uso do mesmo na sua escrita, assim como também poderia ter usado um papel maior com pautas ampliadas e muitos outros recursos.
Porém, eu só tive oportunidade de aprender essas técnicas e a noção de como intervir com o aluno especial nesta interdisciplina e pretendo continuar o uso desta aprendizagem sempre que necessário.

terça-feira, 19 de maio de 2009

RESPOSTA REFERENTE AO COMENTÁRIO

As minhas evidências são baseadas na seguinte conclusão:
Se a etnia representa diferenças existente entre as pessoas. Existe também outros aspectos que diferenciam uma pessoa de outra, como os físicos que são abordados na Educação especial e podem ser trabalhado com os alunos não só o respeito pela diferença étnica, como o respeito pelas diferenças físicas. em filosofia podemos trabalhar levando o aluno a pensar. Por que as diferenças existem? O que é ser diferente? por que não somos iguais?

terça-feira, 5 de maio de 2009

INTEGRAÇÃO

Geralmente usamos o termo etnia para nos referirmos à grupos indígenas ou de nativos. Porém esse termo pode ser usado para caracterizar os grupos étnicos existente no mundo.
Etnia representa a consciência de um grupo de pessoas que se diferencia das outras através da cultura, história, língua, raça, artes e religião.
Ao trabalhar etnia com minha turma percebi que poderia fazer uma integração entre as disciplinas do meu curso de pedagogia: relacionando educação especial com filosofia, pois ambas trabalham as diferenças, tornando possível promover reflexões que leve o aluno a aceitar, compreender, conscientizar-se, respeitar e valorizar as diferentes etnias.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

CONCEITO DE FILOSOFIA

O que é a filosofia?
Esta foi a pergunta que me fiz e fui atrás de respostas e o que encontrei foi o seguinte:
Nem mesmo para os filósofos é fácil encontrar uma definição para a filosofia Há
mesmo quem acredite que a definição da filosofia constitui o primeiro grande problema para a própria filosofia. isto não significa, portanto, que não exista uma resposta para a questão "o que é a filosofia?". O problema é que existe muitas respostas e nenhuma delas é unânime: qualquer tentativa de definição enfatiza determinados pontos e desvaloriza outros considerados importantes por outros filósofos. Este fato está intimamente relacionado com o objeto da própria filosofia, isto é, com a realidade que a filosofia procura apreender e que se pode dizer infinitamente variada. Assim, e tal como qualquer outra ciência ou disciplina do conhecimento, a forma mais fácil de definir a filosofia será então procurar identificar o seu objeto.
Na minha opinião todas as pessoas são filósofas, pois todas são seres pensantes, seres que procuram respostas para suas perguntas e cada vez mais as pessoas precisam pensar muito antes de tomar qualquer decisão, pois vivemos num mundo onde podemos nos surpreender a qualquer momento e sentimos necessidade de estudar, trocar ideias com outras pessoas,pesquisar e estarmos sempre informados.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

MINHAS APRENDIZAGENS

Até o momento do curso aprendi várias teorias sobre epistemologias e após várias leituras de textos,trabalhos, trocas entre professores e tutores pude identificar minha prática com meu processo de aprendizagem e relacionar teoria e a prática com pedagogia relacional.
Enfim procuro partir do conhecimento prévio do aluno, proporcionando a eles contato com vários tipos de textos ilustrados, desenhos, palavras e jogos e a interação entre sujeito e objeto. Também procuro provocar conflitos cognitivos levando meus alunos a pensar, selecionar, optar e conferir suas escolhas refazendo-as se necessário. Procuro oferecer condições para que eles tornem-se agentes do processo ensino aprendizagem, direcionando-os, questionando-os, permitindo e exigindo ações. E assim concluo que o meu processo de aprendizagem também está ocorrendo dessa forma.
Sei que no decorrer do curso ainda ocorrerão muitas aprendizagens principalmente relacionadas a tecnologia, pois ainda estou construindo esse processo, mas já sinto-me gratificada por ocupar cada vez menos as tutoras para realizar meus trabalhos, ou seja ,estou com mais autonomia.

PROJETOS

A realização da análise dos projetos me proporcionou momentos de reflexões e contribuiu para melhorar minha compreensão sobre aprendizagens em geral, também adquiri novas experiências que posso usar em sala de aula quando for trabalhar projetos de aprendizagens com meus alunos. Percebi a importância e a necessidade de direcionar nossa atenção aos mínimos detalhes, valorizando cada item com profundidade.
O roteiro oferecido pelo professor nos ajudou muito, porque possuímos o mau hábito de olharmos os trabalhos superficialmente e esse exercício me fez enxergar que precisamos mudar nossa maneira de olhar as coisas.
Vou começar a exercitar em sala de aula, com meus alunos tentando me aprofundar mais nos tetalhes e mostrar a eles como analisar gravuras, livros , etc.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

ACESTRALIDADE

Ao realizar a atividade da Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação, após a aula presencial do dia 26/03, senti-me bastante gratificada, pois nunca havia parado para pensar, de onde vem certos hábitos? Porque não temos tempo para nos observarmos em relação a nós mesmos e nossa ancestralidade e percebermos o que os outros observam e pensam sobre nós mais do que nós mesmos. Convivemos com nossos familiares e não nos damos conta das semelhanças e diferenças existentes, também não percebemos a importância do outro na nossa formação.

terça-feira, 31 de março de 2009

INCLUSÃO

Nesta primeira semana li textos e realizei atividades na interdisciplina de Educação Especial.Estou muito confiante que através destes estudos esse assunto fique mais claro para mim e eu adquira mais conhecimento para poder aplicar em sala de aula quando me confrontar com algum problema.
Segundo o texto, na LDB está expresso avanços significativos na área de Educação Especial, mas não adianta existir a lei se os governantes não se empenham em adequar escolas e preparar os profissionais da educação para atender esse tipo de clientela e melhorar a qualidade dos serviços educacionais oferecidos aos portadores de necessidade especial.
Não basta apenas jogar o aluno dentro de uma turma regular se o mesmo não receber o atendimento devido.

sexta-feira, 20 de março de 2009

REFLEXÃO DO SEMESTRE

Refletindo sobre o v semestre posso afirmar que para mim foi muito proveitoso, pois
aprendi como é o funcionamento do PPP e do Regimento dentro da escola e a importância do mesmo. Foi através dos estudos desse semestre que conheci os deveres e os direitos que nós professores temos para com esses documentos.
Outro tema bastante interessante, onde senti que houve crescimento na minha aprendizagem
através da interação com as colegas, pesquisas e entrevista foi a realização do PA.
Minhas espectativas para esse inicio de semestre é de aprender coisas coisas novas como em todos os outros semestres que se passaram, que contribuam para melhorar cada vez mais minha prática em sala de aula.